domingo, 5 de julho de 2009

Escutas Telefonicas não validadas pela Tribunal, mas validadas pela liga.

Antes do jogo. Sanhudo conversa com Benjamim Castro dirigente do Vizela:

BC – Posso estar à vontade para domingo?

PS – Então não podes porquê?

BC – Eu é que estou a perguntar...(...)

PS – Podes, podes (...) dorme descansado.

BC – (...) Depois a gente conversa; tá bem?



Depois do Fafe-Vizela:

BC – (...) os gajos de Fafe (...) três penalties (...)

PS – (...) até reclamaram quatro.

BC – (...) o árbitro esteve muito mal; três penalties, não marca nenhum...

PS – (...) Puta que o pariu!(…)

PS – (...) há ali aquele lance; quando a bola bateu no braço; a primeira vez bate no braço (...) mas a segunda vez (...) eu ia marcar falta; ó pá, mas quando olho para os pés dele, ele está aí um palmo dentro da grande área (...) eu vi, ó pá, mas os gajos a foderem-me a cabeça atrás — penalty!, penalty!, penalty! — (...) e eu levo o apito à boca (...) e vejo o jogador dentro da área. Foda-se! Esta merda é casual também! (...) Não marquei nada (...) e depois tive que fazer aquele filme todo (...) os vossos jogadores também estavam a abusar um bocadito (...)

BC – Ah! Mas aquele segundo amarelo (...)

PS – Ó pá, não sabia que ele tinha amarelo.(…)

PS – (...) senão aquela merda ainda ficava mais incendiada.(…)

PS – (...) houve uma vez que eles puseram-se em frente dos jogadores e ele chutou contra eles e a bola saiu pela linha lateral e eu até mandei fazer o lançamento (...) digo eu, já não é livre; é lançamento, foda-se; você não tinha nada que chutar a bola (...) e eu tinha que cravar cartão amarelo ao vosso jogador.(...)

PS – Eu era, eu era para dizer ao vosso xerife a ver se havia possibilidades de aí, se algum está ligado à construção ou a alguma coisa de hotelaria, que era para ver se ajudava aqui o núcleo com alguma coisita (...)

BC – (...) que é preciso para hotelaria?

PS – (...) precisava de um data show mas isso é caro.

BC – O quê?

PS – Um retroprojector (...) uma arca refrigeradora (...) também é um bocadito puxado (...) pedi um orçamento (...)

BC – (...) E construção civil o quê?

PS – (...) já arranjei quase tudo (...) agora o lamparquet (...) não, o flutuante (...) fica-me por 1400 contos equipar o auditório (...) agora eu digo assim, vou ligar ao Castro a ver se há lá, se algum director tem alguma, alguma empresa disso, ou de informática (…)

BC – Não, não tenho (...)

PS – Eu tenho que me desenrascar noutro lado; tenho que foder algum (...) senão esta merda está-me a arder na carteira (...)

BC – Depois conversamos sobre isso, está bem?

Sabendo nós, agora, que o Gondomar Sport Clube, à data da realização da 12ª jornada, já registava sete infracções disciplinares de corrupção da equipa de arbitragem, na forma consumada (2) e na forma de tentativa (5) em outros tantos jogos - entre os quais o Vizela - Gondomar da 3.ª Jornada – onde é que está o ilícito quando na conversa que o dirigente Benjamim Castro teve com o árbitro antes do jogo apenas lhe perguntou se podia estar descansado?

Ver neste contacto mais do que um sobressalto desportivo de alguém que apenas quer uma arbitragem imparcial porque está farto de ver o seu clube prejudicado é de alguém que é intelectualmente desonesto.

1 comentários:

Luis Sousa Vizela disse...

Sao isto as escutas telefonicas?è por isto que o Vizela foi condenado...entao e o caso da fruta?qua ainda é mais escandalosos?

è uma vergonha o futebol portugues....é um crico instaurado...

Força Vizela Vamos Conseguir...

 
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